terça-feira, 20 de outubro de 2015

O feminismo para eu criança

Estava pensando aqui, se quando criança alguém me pedisse para imaginar uma revolução "feminista" (expressão ainda sem significado pra mim) eu provavelmente fantasiaria uma era de delicadeza, o retorno da mulher à condução do lar unido ao trabalho fora apenas até a maternidade, ruas mais limpas e com jardins, super-valorização do feminino, das mães, da educação das jovens voltada para cultura, etiqueta, para o vestir bem. Imaginaria o retorno do cavalheirismo, da educação pelos pais (não mais terceirizada aos professores), das boas comidas caseiras e dos contos lidos na cama antes de dormir.

O que aconteceu? Em vez disso, mais me parece que as mulheres que protagonizam o movimento se voltaram de uma vez para a "machificação". Degradam os ambientes públicos, cortam os cabelos, mantêm os pelos, tiram as camisas, rejeitam o dom de ter bebês, não cuidam de seus lares. Não lavam a louça.

Eu seria feminista se não tivesse que me tornar quase um homem para poder defender alguma coisa, então prefiro ser mulher mesmo.

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