terça-feira, 20 de outubro de 2015

O comunismo por um romeno

Existem alguns fatos na vida, e um deles é que você pode defender algo que nunca viu, nem comeu, mas só ouve falar. Você pode inventar fatos, criar dados. Mas uma coisa que não pode fazer é discutir com alguém que tenha vivido o seu sonho.
Para quem ainda esta em dúvida do quão bom é viver no regime da foice, segue um relato cheio de humor (como? haha) de uma criança que viveu o comunismo na Romênia.

Separei uns trechos interessantes para os preguicosos:

"Na Romênia dos anos de 1980, todos os soldados, professores e estudantes eram obrigados a particpar de algo chamado prática agrícola."

"A prática agrícola não era sobre aquela coisa tipicamente comunista de “compartilhar o fardo igualmente” – estava bem mais próximo de trabalho escravo na cara dura."

"Havia cotas rígidas para cumprir, o pagamento era inexistente, a situação teria que melhorar muito para ficar péssima e a participação era obrigatória para todos, sem exceção. Se você se recusasse a trabalhar, a punição variava de perda de créditos, perda de trabalho, à perda da vida. Apenas … de sua vida."

"Certamente não Irina, então ela apenas dublou por conta própria todas as vozes em inglês em todos os filmes. Ela era literalmente a voz da mídia romena. Quando o comunismo caiu e assistir The Breakfast Club não era mais punível com a morte, ela já havia traduzido e dublado cerca de 3.000 filmes. Somente ela e sua solidão."

"Não foi apenas entretenimento estrangeiro que Ceausescu baniu – foi tudo de origem estrangeira. Se não fosse feito por mãos comunistas, não teríamos. Sem bananas, sem cigarros Marlboro, sem camisinhas, sem nada."

"Tudo não foi apenas banido, mas trocado por genéricos comunista de baixa qualidade. Café, por exemplo, foi condenado como um luxo muito grande para nós camponeses. Bebíamos Nechezol, uma lavagem sem cafeína que era uma parte café e 20 partes lama de sarjeta congelada. Cozinhávamos com óleo fake feito de soja não-refinada, comíamos queijo fake artificialmente remexido com farinha (provavelmente fake), e bebíamos o que eu suspeito que fosse urina do demônio diluída homeopaticamente que chamavam de Cil-Cola. Carne? Esqueça. Se tínhamos algo parecido com isso, tínhamos as dregs, algo tipo garras de galinha, pernas que eram nada além de pele e osso, e salame feito de farinha de ossos. Mmm, você consegue sentir o gosto dos ossos! E sentí-los. Quebrando seus dentes. Felizmente, a farinha de ossos serve como um bom creme para seu café de mentira."

http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/5-coisas-voce-so-tiver-crescido-regime-comunista/

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